Oração a quem EU SOU

Eu me esvazio de mim e assim me torno mais quem EU SOU, quem TU ÉS;

eu me esvazio de mim para que o Espírito Santo possa falar através de mim e agir através dos meus atos.

Hoje e sempre que Espírito Santo fale através de mim;

hoje e sempre que o Espírito Santo utilize a minha voz para que o mundo possa escutar a TUA voz através de mim.

Hoje eu decido esvaziar-se de mim para que TU possas me fazer um canal do TEU AMOR E DA TUA COMPAIXÃO;

Que SUA VERDADE seja transmitida através de mim hoje e sempre, pois só há um verdadeiro Deus e só há uma verdade que importa.

Eu hoje me esvazio de mim e assim me torno a verdade como ela é.

Amém!

Nathalia Favareto

Dez anos depois.

Dez anos depois…

Dez anos depois que fomos jovens;

Veremos que ser jovem é poder pensar, fazer, dizer o que queremos;

Saber que o mundo é onde vivemos;

Poder mudar, crescer, sonhar e aprender;

Buscar por tudo até vencer.

Dez anos depois de que fomos jovens;

Veremos que ser jovem é ter a força e a coragem;

É ser persistente mesmo sem vontade;

É pensar a vida como uma eternidade;

Dez anos depois que fomos jovens;

Veremos que ser jovem é o que todos somos;

Ser jovem é o que sonhamos;

Que para ser jovem, não tem idade;

Seremos jovens de hoje até a melhor idade.

Seja daqui há dez, vinte ou trinta anos e ainda sim seremos jovens.

E depois de dez anos de que fomos jovens;

Quando não mais jovens nos chamarem;

O que será que mais lembrado do tempo de jovens, que fomos chamados?

Nathalia Favareto

Sentimentos que despertam

E se eu apenas observasse?

E se apenas observasse o caminho o qual percorro agora ao invés de tentar olhar aquele que ainda está por vir?

e se eu olhasse em volta desse caminho e conseguisse ver a linha do tempo de tudo o que eu já vivi?

histórias por histórias, acontecimentos por acontecimentos, respiração por respiração e cada sentimento que tudo isso desperta em mim.

e se eu olhasse para essa estrada como uma linha única da história da minha vida e as respostas já estivesse respondida em algum momento de toda a história que vivi?

mas me distraio, o caminho a diante parece-me mais agradável, vejo o que é possível;

um passo depois do outro, olhos firmes no caminho a frente, nunca no passo que está sendo dado;

ignoro o chamado de olhar pro caminho percorrido, para os lados, para o chão que os pés pisam agora;

afinal já olhei o caminho lá antes não há nada de novo nesse lugar que antes era a estrada a frente e agora se tornou a estrada que piso.

passo a passo despercebido que a estrada a seguir é criada pelo passo dado agora e pelos passos que ficaram pra trás.

Em algum momento o cansaço se instala, é preciso parar;

as pernas doem, o corpo doe, respirar parece doer e olha que isso é automático, nunca foi preciso perceber;

a estrada a frente parece agradável um lugar onde tudo é possível, mas cansado o corpo está esgotado, é preciso parar.

A respiração começa a ser cada vez mais notada, os olhos se fecham por um instante, o corpo agradece e relaxa;

quantos belos sons são possíveis ouvir;

quantas belas paisagens são possíveis olhar;

onde estava toda essa beleza que antes parecia os olhos não enxergar?

e os olhos se abrem e a ideia do apenas observar se torna constante;

os passos já dados podem ser vistos como os pedaços de migalhas de pão que não comeram os pássaros;

um caminho marcado pelos passos que percorri.

De repente um desejo de voltar explode em meu ser;

minha mente impulsiona, mas o corpo não responde a esse querer;

e uma nuvem branca circula meu corpo, o que meus olhos veem enchem de sentimentos o meu ser;

minha linha da vida sendo observada por quem eu sou agora, pelo quem me tornei.

Histórias por histórias, acontecimentos por acontecimentos, respiração por respiração e um turbilhão de sentimentos que me despertam;

para a minha estrada, para a linha única da história da minha vida e para as respostas de perguntas que nem foram feitas já respondidas.

O chamado agora é de permanecer no passo a ser dado, atento, observando sem esquecer que o futuro se planta no presente e que novos horizontes se abrem observando o passado e curando-o no presente.

talvez a estrada a frente não será mais como uma linha reta, mas cheias de novas linhas, pra direita, esquerda, frete e de assim por diante,

pois a cada novo passo marcado no chão permaneço na observação do que escolho e para onde escolho;

sem certo ou errado, apenas em pleno viver do caminho sagrado da volta pra casa;

casa do meu ser, de quem eu sou e não de quem quero ser.

Nathalia Favareto

Em meio a tempestade

Há uma tempestade, ela não está vindo, ela já está aqui;

Os ventos sopram tão fortes quanto possível, é como se eles gritassem nos meus ouvidos;

tudo ao meu redor balança, tomba, cai e geme, não há o que fazer é preciso esperar;

e na minha mente um antigo som ecoa: “depois da tempestade vem o sol”

Meus olhos tentam olhar ao além;

além da escuridão;

além dos ventos;

além da tempestade a minha frente, mas não consigo ver nada além de um borrão;

tento olhar além da tempestade, para seu “depois”;

meus pés tentam procurar pelo sol, mas nada pode ser visto pelos meus olhos além da devastadora tempestade ao meu redor.

Sinto-me cansada, exausta, ferida, deixo-me cair, escolho deixar-me afundar nas águas que não param de jorrar a aumentar;

me entrego a tempestade, me fundo a ela;

fecho os olhos sem mais nada a pensar, apenas uma palavra que desejo proclamar;

proclamo, clamo por ajuda, mesmo sabendo que ao meu redor não há mais ninguém, afinal todos estão presos no meio da mesma tempestade;

minha voz, um sussurro sem força, mas com força suficiente para o pedido entregar.

Meus olhos se abrem e uma mão direcionada para mim se estende;

meus olhos procuram de onde ela vem e tudo o que vejo são olhos além da confiança;

estendo minha mão e uma força parece reabastecer todo o meu ser;

me levanto, flutuo através da escuridão;

não enxergo o caminho, mas atravesso sem medo, por entre os ventos e seus uivos.

Eu atravesso a tempestade ao encontro do sol.

Um silêncio ecoa o som único da paz, da calmaria;

Sinto o abraço das mãos que se estenderam para me guiar;

Sua voz no tom mais doce suavemente diz em um declarar;

o mais difícil não é a tempestade suportar, mas sim, o lembrar que durante ela, mesmo diante do medo e da distração que sozinha jamais estará;

o mais difícil é lembrar de pedir, entregar e confiar.

Foi assim que entendi que o mais difícil não foi Simão Pedro andar sobre as águas, mas sim, pedir ajuda quando estava afundando e confiar o suficiente que iria ser salvo, mesmo que há pouco havia duvidado, se distraído por um segundo.

Que lembremos sempre de pedir por ajuda em meio a nossas tempestades;

pois são os ventos das tempestades que impulsionam as águas para que elas possam continuar o seu percurso.

29/02/2024 – Nathalia Favareto

Oração ao Pai

Pai, meu pai, Criador de tudo e todos, Santo seja o seu nome;

venha a mim o Teu reino; seja feito a Tua vontade junto com a minha.

Dai-me o pão de cada dia, perdoe os meus pecados e ajuda-me a perdoar quem pecou contra a mim;

livra-me das distrações, do medo, da culpa e da punição, livra-me de todo o mal, agora e sempre. Amém!

Simples palavras

Palavras há tempos não são só palavras;

Palavras ao vento são promessas de respostas;

Palavras constrói, semeiam frutos bons e ainda sim os não tão bonitos.

Frutos de amor, medo, felicidade ou ódio, são todas palavras que foram ditas antes de serem concretizadas.

No início havia o silencio e o som de uma simples palavra criou tudo, criou o TODO.

Palavras importa;

Não as que ouvimos, não somente essas;

Mas as que saem de nós, pois essas expressam o que há em nosso próprio Ser;

Ser imperfeito, buscando a perfeição;

Perfeição que apenas há nas palavras Daquele que ecoou-as pela primeira vez e que vive dentro de cada um de suas criações.

Palavras que vêm e um som ecoa e do eco cria e cocria;

Isso já está e escrito e dito na passagem de um tal de profeta Isaías: “Isso diz o Senhor: (Assim como a chuva e a neve descem do céu para lá não voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra e fazê-la germinar e dar semente, para o plantio e para a alimentação). Assim a palavra que sai da minha boca, não voltará para mim vazia, antes realizará tudo que for da vontade e produzirá os feitos que pretendi ao enviá-la”.

Palavras, palavras e palavras que saem a todo momento de bocas e ecoam sem voltar vazia, sem voltar antes de realizar os feitos que pretendia;

Palavras que semeiam e que ao voltar trazem os frutos que semearam de volta.

Que cada palavra que dessa boca sair, seja um som que semeia amor e que amor seja a única semente que plantemos de hoje até o resto de nossos dias.

Nathalia Favareto

Ave Maria Mântrica

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre Jesus.

Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, filhos e filhas de Deus, agora e na hora da nossa vitória sobre o pecado, a doença e a morte! Amém!


Não tenha medo de buscar por novos caminhos e novos conhecimentos;

não tenha medo de sentir tudo o que sente;

apenas sentindo é que se pode ser libertado;

apenas conhecendo que se pode saber a sua verdade;

pois a verdade não pode ser explicada, ela apenas pode ser sentida e abraçada.

Um lugar onde nunca imaginamos

A cura pode vir de onde, às vezes, a gente nem imagina que existia dor até senti-la implodir em determinado momento;

não qualquer momento, um que se parece com outro já vivido, um momento que recorda um outro, um primeiro, momento.

E então, como um impulso do nosso ser, que traz esse momento ao presente;

para ali por algum tempo;

faz voltar no tempo e se sustenta no que precisa ser olhado com verdade e então ele passa;

é como uma eternidade, mas leva apenas segundos.

Segundos que não há como sair correndo, mesmo que seja tudo que se queira em meio ao o turbilhão desesperado que cresce no peito, queima e incendeia;

porém, em um respirar e expirar, quando tudo clareia, o tempo volta a rodar, agora, nada será mais igual;

a verdade foi vista, as lágrimas de gratidão escorrem sem pressa;

o perdão toma o lugar e abre espaço para o amor, a luz, a compaixão;

para a cura do coração, do corpo, da alma de todo o ser;

do ser completo e perfeito.

Às vezes a cura vem de um lugar onde nunca imaginamos haver qualquer machucado;

mas que Grande Perfeição e Misericórdia saber que a cura vem do nosso mais profundo ser quando estamos prontos para a cura real compreender.

Nathalia Favareto

O começo

Volte ao começo!

Voltar ao começo? Mas o que havia no começo?

Volte ao começo e começo de não;

Volte ao começo, no começa havia boas intenções, a intenção de ser feliz de buscar pela felicidade.

Volte ao começo;

no começo havia a curiosidade, a vontade sem o medo;

volte ao começo, havia ali amor e vontade de amar de todo amor se dar;

no começo havia sonhos e a certeza de que todos podiam se realizar.

Voltar ao começo é permitir-se é atrever-se a ser tudo o que um dia tentaram dizer que não podia ser;

Ser quem verdadeiramente Somos.

Volte ao começo e APENAS SEJA TODA LUZ QUE HÁ EM SEU CORAÇÃO.

Talvez uma oração

Por erros do passado é correto se punir e não amar?

Por erros do passado é correto a felicidade se negar?

Se punir e não permitir o melhor aceitar?

Deus é amor e ama apesar de tudo e tudo o que Ele quer é o arrependimento;

Ele quer acolher depois disso;

Ele já perdoou muito antes disso;

Ele só espera pelo arrependimento, pelo pedido de ajuda, pelo perdão próprio e pela nossa entrega completa.

Então Pai, Mãe, Vida, estou aqui pra dizer que:

Sim eu errei e agora sei a verdade e me arrependo dos erros que cometi

Estou aqui Pai, Mãe, ajuda-me a não cometê-los mais, auxilia-me na caminhada

Pai, Mãe, Vida, perdoa-me e me ajuda a perdoar a mim mesmo

Ajuda-me a aceitar que eu mereço amor e amar;

Ajuda-me a reconhecer a ação correta e coragem para sustentá-la

Ajuda-me a ti minha vida entregar.